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Será que todo alimento industrializado faz mal à saúde? Conheça um pouco da história acerca deste mito e como usá-los para uma dieta rica e saudável!

Segundo o filósofo Hegel, o conhecimento humano evolui de acordo com as circunstâncias históricas num processo de AFIRMAÇÃO – NEGAÇÃO – CONCLUSÃO.

Ou seja, quando uma tese é lançada, a maioria a compreende e aceita, mas em seguida se inicia a negação da mesma (ANTÍTESE). O processo segue até que sejam reunidas as melhores coisas da tese e da antítese e se forme a SÍNTESE, que se tornará uma nova tese. Assim, o conhecimento humano evolui num processo constante e permanente. Para ele, a verdade absoluta não existe.

Alimentos do Bem e do Mal: um mito a ser desvendado

Podemos dizer que não existem alimentos do Bem ou do Mal, mas sim, o uso adequado de cada alimento e processo.

A alimentação humana até a Segunda Guerra Mundial era predominantemente de alimentos plantados e processados no próprio lar ou nas vizinhanças.

Com as necessidades e efeitos da 2ª Guerra, muitos hábitos sofreram mudanças irreversíveis, inclusive a entrada da mulher no mercado de trabalho e as sucessivas mudanças da vida doméstica.

Devido à isso, houve forte desenvolvimento da pesquisa e tecnologia em todas as áreas do conhecimento humano - inclusive na tecnologia de alimentos.
Inclusive as embalagens foram sendo pesquisadas cientificamente e desenvolvidas com tecnologias seguras.

Após a Segunda Guerra, os melhores processos de produção de alimentos foram selecionados e aprimorados, pois garantiam a conservação dos alimentos, diminuindo os desperdícios e aumentando a vida de prateleira. Ainda, facilitando o transporte, a distribuição e preparo.

A vida foi ficando cada vez mais moderna

O fenômeno da crescente urbanização das populações e da definitiva inclusão da mulher no mercado de trabalho criaram a necessidade de alimentos de fácil preparo, processados na indústria para racionalizar o tempo de preparação ou mesmo pela alimentação fora do lar.

Atualmente se debate muito sobre alimentos, muitas pesquisas científicas específicas são tratadas como verdades absolutas e muitas polêmicas são geradas: colesterol, baixo teor de sal, glúten, lactose, orgânicos, agricultura familiar, alimentos processados e tantas outras.

As pessoas ficam confusas e, por isso, estão transformando o sagrado hábito de comer (compartilhar o alimento) em NUTRIR o corpo de forma “pseudo cientificamente saudável”.

É importante que se aprofunde o debate e o conhecimento sério sobre cada uma das questões referentes a alimentação de uma forma ampla e sustentável, para que não se formem hábitos ainda mais prejudiciais.

O que entendemos como alimentos processados?

Todo alimento para ser ingerido necessita de algum processo para que possa ser devidamente digerido e assimilado pelo organismo.

Uma simples laranja colhida no quintal precisa passar pelo processo de higienização, descasque e corte. Uma alface colhida de uma horta orgânica ou familiar precisa ser higienizada e se não for consumida na hora, precisa ser embalada e conservada em temperaturas adequadas (processo de refrigeração).

Os grãos precisam ser beneficiados com o processo de descasque e/ou moagem. Alimentos perecíveis como leite, carnes, frutas, verduras e outros, precisam ser processados para se conservarem por um tempo maior e para facilitar o abastecimento.

Para suprir as populações e evitar a fome e a desnutrição, os alimentos precisam ser produzidos e conservados de forma racional e segura.

Portanto, toda a tecnologia de produção (técnicas agrícolas) e de industrialização (desidratação, conservas, refrigeração, congelamento, mistura, envase, porcionamento, embalagem e tantas outras) não podem ser tornadas vilãs.

Nenhum alimento ou processo é Bandido Ou Mocinho

O que torna uma alimentação inadequada são os mitos, os excessos e as restrições. O ovo, a manteiga e as gorduras de origem animal se tornaram os grandes vilões, houve uma grande mudança de hábito para as margarinas e gorduras hidrogenadas. À luz de novos conhecimentos se entendeu que o colesterol no nosso organismo pode ser formado por excessos e não pelo consumo adequado de gorduras de origem animal.

Quando às técnicas agrícolas e industriais ainda eram muito incipientes, os alimentos eram caros e os alimentos altamente energéticos como gorduras e açúcares eram os salvadores pois supriam as necessidades energéticas. Já as fibras eram considerados fatores antinutricionais pois não agregam calorias.

Hoje, os alimentos processados industrialmente estão se tornando os vilões, mas qual a base científica para essa condenação? Quais as diferenças de um processo artesanal ou caseiro de um processo industrial?

A indústria adota os processos primitivos ou caseiros de conservação de alimentos e através de pesquisas e boas práticas de fabricação, transforma os alimentos em PRODUTOS SEGUROS para o consumo humano.

A onda crescente de vilanização dos alimentos industrializados sem um debate adequado pode trazer prejuízos à saúde da população e ao abastecimento e a economia.

Alimentos processados de forma caseira, artesanal e a agricultura familiar, são temas interessantes e em alguns casos escolhas adequadas, entretanto como assegurar a alimentação adequada para as crescentes populações dos centros urbanos e de coletividades?

Processos artesanais ou caseiros, por exemplo de laticínios, carnes, frutas ou qualquer alimento altamente perecível utilizam as melhores práticas de fabricação para evitar contaminação microbiológica?

O importante é fazer as escolhas mais adequadas para a sua alimentação, variando muito os produtos, comprando de fabricantes idôneos, reservar um tempo para a deliciosa arte de cozinhar e compartilhar o alimento com a família e amigos.

O processo da Crialimentos

A Crialimentos produz alimentos utilizando os processos de desidratação (redução da umidade dos alimentos “In Natura”) e por terem baixa atividade de água não necessitam de conservantes. Procura ainda desenvolver produtos balanceados nutricionalmente de acordo com a população alvo.

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Para programas de alimentação infantil segue as recomendações de órgãos reguladores, procurando enriquecer com vitaminas e minerais, pois ainda ocorrem carências, principalmente de Ferro, além de teores reduzidos de açúcar e sal para colaborar na formação de hábitos mais saudáveis com a redução no consumo de açúcar e sal, pois os brasileiros têm o hábito de um consumo elevado desses dois itens.

Desenvolve ainda produtos específicos para cada necessidade ou público como alimentos para atletas, para controle de peso, com redução de lactose, sem glúten, com farinhas integrais, alimentos de fácil e rápido preparo para alimentação de coletividades, sempre se valendo das melhores técnicas de formulação, boas práticas de fabricação e segurança dos alimentos. E sempre saborosos e de acordo com os melhores hábitos da nossa culinária.

Que tal experimentar e descobrir uma nova forma de levar mais saúde e praticidade para o dia a dia? Venha conhecer a CriAlimentos!